A presença do outro é fundamental em nossas vidas.
Quando o Senhor resume a Lei no
mandamento do amor a Deus e ao próximo, o
outro tornou-se insubstituível em
nossas vidas. O próprio Senhor é a presença visível desta lei. O próprio
Paulo chegou a esta experiência
afirmando: A lei agora é Cristo.
O Senhor leva a Lei mosaica a suas últimas conseqüências quando na quinta feira santa Ele se torna a medida da lei: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, e mais, não há maior amor do que dar sua vida por seus amigos, vós sois meus amigos.
A psicologia humanista de cunho personalista vem colaborar conosco enriquecendo e confirmando a mensagem evangélica do amor. Muito mais que uma lei, amar é uma necessidade fundamental. O doar-se ao outro que é a característica principal do amor segundo o Evangelho de Jesus não é uma atitude fria de abordagem pessoal, ao contrário, o gesto oblativo se expressa na ternura, na alegria e no acolhimento da pessoa abordada.
O afeto é essencial ao ser humano, sem ele comprometemos o nosso futuro e o futuro dos outros. Grande parte dos desequilíbrios das pessoas adultas decorre do excesso ou da ausência de afetividade durante a infância ou adolescência.
A presença do outro em nossas vidas é essencial ao processo humano. O outro com suas qualidades e misérias é fundamental para que aconteça a maturidade humana. Pessoa que se isola do convívio humano perde o contacto com a realidade entrando em decadência, comprometendo seu crescimento pessoal.
O equilíbrio pessoal passa pelo fenomeno da convivência interativa, que não só impulsiona o crescimento de cada dialogante como também a compreensão histórica de cada processo humano. È convivendo com os homens que nos tornamos mais humanos. E por outro lado é convivendo com Cristo, apaixonados por ele, é nos tornamos divinos dentro dos limites e da contingência humana.
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