Reflexão: Como alguém pode perder a vida e ganhá-la? Na lógica comum: quem perde,
perde; quem ganha, ganha. Contudo, o valor absoluto, para nós católicos, não é
esta vida, mas a vida eterna. Para adquiri-la, precisamos nos consumir e se
preciso até “perder a vida terrena”. Alguém pode perguntar: como isso é
possível. João Paulo II explicou em Lourdes que isso acontece diante do exemplo
de “alguns homens e mulheres, trabalhadores manuais, intelectuais e de todas as
profissões que, pelo simples fato de professarem a sua fé, enfrentam o risco de
verem privados um futuro brilhante para suas carreiras e estudos” (Francisco F.
Carvajal). Olhando para João Batista também podemos ver alguém que ganhou a
verdadeira vida. “Se tivesse permanecido calado ou à margem dos acontecimentos
nos momentos difíceis, não teria morrido degolado no calabouço de Herodes. Mas
João não era como uma cana agitada por qualquer vento. Foi coerente até o fim
com sua vocação e com os princípios que davam sentido à sua existência” (Idem).
Estes trabalhadores e João Batista perderam status e vida terrena, mas ganharam
e ganham cotidianamente a verdadeira vida.
pe. Daniel, scj
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