quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Evangelho quentinho do dia com o pe. Herculano,scj

1° Leitura:“Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez” (Jn 3,1-10).
Salmo: “Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!”(Sl 50).
Evangelho: “Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas.  E aqui está quem é maior do que Jonas” ( Lc11,29-32).
Reflexão: O católico que livremente optou por seguir Cristo como razão de sua vida, ultrapassando a lei e os costumes, encontra-se em profunda conversão. Tal dinamismo de cristificação da nossa personalidade na quaresma adquire um aprofundamento maior porque em confronto com a Palavra nos propomos  a um exame de consciência cujo objetivo  é o nosso aperfeiçoamento em colaboração  com o Espírito que gera em cada um de nós os traços do novo Adão, Jesus Cristo.

Seguir Cristo para Paulo é muito mais  que um conhecer intelectual de sua pessoa e de sua doutrina. Não há nenhuma metáfora humana que possa explicar o conhecimento existencial do Senhor. Ele é único. É a atualização da redenção  realizada em Cristo, atualizada pelo Espírito em cada coração que busca a  comunhão com o Senhor. É Cristo revelando sua sabedoria, seu amor, sua vida no mais profundo do coração do homem. Este conhecimento de Cristo para Paulo é o máximo que  o Católico pode aspirar, ter dentro de si a experiência do amor redentor de Cristo.

Em relação a este mergulho do amor de Deus  Paulo relativizou toda experiência humana como também suas conquistas intelectuais e políticas. Seguir Cristo é muito mais que imita-lo. É identificar com seu ser e com seu agir como um homem totalmente voltado para o Pai e para os homens ao sabor da ação do Espírito.

A conversão que um dado fundamental da fé Católica, consiste em ser tão humano como foi Jesus. Nossa conversão aos doentes é uma atitude qualificada. Para ver Deus em cada doente primeiro precisa fazer a experiência de ser conhecido pelo próprio Deus”
Pe. Herculano, scj

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