Salmo: “Ó Senhor, não desprezeis um
coração arrependido!”(Sl 50).
Evangelho: “Porque eles
se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas” (
Lc11,29-32).
Reflexão:
O católico que
livremente optou por seguir Cristo como razão de sua vida, ultrapassando a lei
e os costumes, encontra-se em profunda conversão. Tal dinamismo de
cristificação da nossa personalidade na quaresma adquire um aprofundamento
maior porque em confronto com a Palavra nos propomos a um exame de consciência cujo objetivo é o nosso aperfeiçoamento em colaboração com o Espírito que gera em cada um de nós os
traços do novo Adão, Jesus Cristo.
Seguir Cristo para Paulo é muito mais que um conhecer intelectual de sua pessoa e
de sua doutrina. Não há nenhuma metáfora humana que possa explicar o
conhecimento existencial do Senhor. Ele é único. É a atualização da
redenção realizada em Cristo, atualizada
pelo Espírito em cada coração que busca a
comunhão com o Senhor. É Cristo revelando sua sabedoria, seu amor, sua
vida no mais profundo do coração do homem. Este conhecimento de Cristo para
Paulo é o máximo que o Católico pode
aspirar, ter dentro de si a experiência do amor redentor de Cristo.
Em relação
a este mergulho do amor de Deus Paulo relativizou
toda experiência humana como também suas conquistas intelectuais e políticas. Seguir
Cristo é muito mais que imita-lo. É identificar com seu ser e com seu agir como
um homem totalmente voltado para o Pai e para os homens ao sabor da ação do
Espírito.
A conversão que um dado fundamental da fé Católica, consiste em ser
tão humano como foi Jesus. Nossa conversão aos doentes é uma atitude
qualificada. Para ver Deus em cada doente primeiro precisa fazer a experiência
de ser conhecido pelo próprio Deus”
Pe. Herculano, scj
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