Salmo: “O Senhor liberta os justos de
todas as angústias”(Sl 33).
Evangelho: “ Perdoa as
nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” ( Mt 6,7-15).
Reflexão: “Dentro da Igreja ou fora da mesma, confrontamos com a realidade humana de cada um. Sozinho em nossos quartos, as paredes são frias, não dizem nada apenas estão aí. Quando abrimos a porta defrontamos com os que convivem conosco e com os demais da comunidade onde vivemos. E as conseguências inconscientemente surgem provocando uma revolução interior. A presença do outro me joga para fora de mim mesmo, me provoca ao crescimento pessoal, estimulando a galgar patamares antes desconhecidos de nossa personalidade e a gerenciar a própria história. Mas como temos um coração dividido a presença do outro traz também para o exterior nossa história ferida, causando conflitos pessoais e comunitários. Projetamos sobre o outro as experiências passadas. É um limite humano que todos nós precisamos trabalhar. Aqui ninguém pode dar de vítima porque esta experiência é comum a todos. Enquanto acolhemos este limite e o trabalhamos na reflexão e na abertura o perdão se faz presente”.
Pe. Herculano, scj
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